segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Sigmund Freud e a Psicanálise

                 A Psicanálise
                
A principal característica do trabalho psicanalítico é o de conhecer o inconsciente e integrar (unir, aproximar) o que contém este inconsciente ao consciente.
A Psicanálise se torna instrumento de autoconhecimento com objetivo de devolver o sujeito a si mesmo, superando o aprisionamento das forças inconscientes, que podem retornar na forma de doença (neuroses) ou nos sonhos.

Uma vez que o inconsciente é inacessível, os conflitos só ficam aparentes pelos sintomas que se manifestam no plano consciente.
O sofrimento emocional, dizia Freud, é resultado de um conflito inconsciente, a partir de conteúdos recalcados, reprimidos.
A inovação de Freud está na possibilidade de lidar com os conflitos existentes no inconsciente e tratar distúrbios psicológicos.
“Falar liberta...”
A psicanálise tem como finalidade “levar o paciente a manifestar tudo o que chega a seu pensamento, renunciando a guiar o pensamento intencionalmente”.  É o que Freud chamou de “livre associação”.
Esse tratamento surgiu a partir da observação dos resultados de um método utilizado no qual o paciente falaria sobre seus problemas diários, e isso causava alívio. Era como se fizesse uma limpeza da alma. Freud passou, então, a utilizar esse procedimento com seus pacientes, fazendo com que eles relaxassem num divã e respondessem às suas perguntas.

Essa técnica não exerce pressão sobre o paciente, que não é forçado, mas guiado a deixar caminho livre para as ideias que lhe vem à mente. O analista, por sua vez, precisa desenvolver uma “arte da interpretação” e tudo é registrado, até mesmo as resistências (aquilo que o paciente tem dificuldade de falar).

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