Em sua origem
histórica, a relação da filosofia com a felicidade era fundamental, pois a vida
boa seria a finalidade última da
investigação filosófica. Para que você entenda bem o que queremos dizer com “finalidade
última” de uma ação, observe a seguinte sequência de perguntas:
- Filosofar para quê?
Para pensar melhor sobre tudo: os
fatos, as pessoas, a vida.
- Pensar melhor sobre tudo para
quê?
Para encontrar soluções aos
problemas da existência – a minha e a das outras pessoas.
- Encontrar essas soluções serve
para quê?
Para ter menos problemas, ficar
mais tranquilo e viver melhor.
- Viver melhor para quê?
Para me sentir bem, em paz comigo
mesmo e com o mundo.
- Sentir-se assim para quê?
Para ser feliz.
- Ser feliz para quê?
Não sei. Talvez para deixar as
pessoas que me cercam felizes também.
- Deixá-las felizes para quê?
Para que eu fique feliz com a
felicidade delas.
Vemos que, no
final, as respostas começam a ser circulares. Voltam sempre ao mesmo ponto, ou
seja, à ideia desse sentimento de bem-estar, de satisfação consigo mesmo e com
a vida, ligada também à sensação de plenitude, de já ter tudo e não precisar de
mais nada. Essa é uma boa descrição da felicidade.
Portanto,
finalidade última é aquela que está por detrás de todas as finalidades mais
imediatas e conscientes de uma ação geralmente inconsciente, ela é o motivo
fundamental de uma conduta.
(COTRIM, Gilberto.
Fundamentos de Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2013).
Otimo
ResponderExcluirÉ a mesma coisa que está escrito no meu livro de filosofia, nossa kkkk.
ResponderExcluirSeria melhor se estivesse de forma mais explicativa, isso tem nos livros de filosifia,quando proucuramos outros meios,o objetivo é; ter melhor intendimento.
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