segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Freud e a interpretação dos sonhos

O sonho é a manifestação do desejo
Existe ligação entre o mundo onírico e o da vigília?                        

Há várias maneiras de examinar o inconsciente, mas para Freud, os sonhos são o caminho privilegiado. No sonho há um “conteúdo manifesto” (o que recordamos) e um “conteúdo latente” (o sentido do sonho que o indivíduo não sabe reconhecer). Esse conteúdo pode ser descoberto pela decifração do seu simbolismo.
O sonho é a realização de um desejo até então reprimido, que a consciência censura e considera vergonhoso ou inaceitável socialmente. Interpretar os sonhos é o caminho real para o conhecimento do inconsciente.
 A fome, por exemplo, pode induzir sonhos relacionados à alimentação. As crianças, também sonham com aquilo que desejam ardentemente. É evidente, portanto, que o sonho, apesar das aparências, não está isento de lógica nem de ligação com o mundo da vigília.
Porém, o sonho manifesto, recordado de manhã, já sofreu uma censura.
Freud atribuía grande importância aos sonhos, como sendo um meio de revelar o inconsciente, porque ao dormirmos o nosso consciente está desprevenido. As ações em nossos sonhos, interpretadas corretamente, dão uma clara indicação dos desejos reprimidos e ansiedades alojadas em nosso inconsciente. Em conclusão, o sonho é a realização (mascarada) de um desejo (reprimido).
Além dos sonhos, há outros fenômenos como atos falhos e as piadas.
Os atos falhos são pequenos deslizes, como esquecimentos, trocas de nomes ou lapsos de linguagem aparentemente involuntários, mas que podem ser interpretados porque “traem” algum segredo.

A piada consiste em gracejos feitos sem aparente intenção de ofender ou seduzir, mas que revelam forças agressivas ou eróticas reprimidas.

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